Sócrates foi o
primeiro dos três grandes filósofos gregos que estabeleceram as bases do
pensamento ocidental (os outros dois foram Platão e Aristóteles). Sócrates
nasceu em Atenas por volta do ano 470 a.C. e, de acordo com o romano Cícero,
“fez com que a filosofia descesse dos céus para a terra”. Em outras palavras,
ele conduziu a transição do pensamento dos antigos cosmologistas gregos, que
viviam refletindo sobre a origem do universo, para preocupações maiores com a
ética e a existência humana, adotando o famoso lema: “Conhece-te a ti mesmo”.
Acerca da famosa
frase citada, podemos afirmar que:
A) O filósofo
afirma que não que não conhecia a si mesmo e por isso perguntava as pessoas.
B) Afirmava que
quanto mais sabia, não sabia o suficiente para ter respostas coerentes.
C) Para o filósofo,
quem admite que nada sabe se revela mais sábio do que quem desconhece a
própria falta de sabedoria.
D) No final das
conversas com seus interlocutores, o filósofo demonstrava que sabia mais que
todos seus interlocutores.
Para Sócrates, o que era o mal?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Para Sócrates, onde
estaria a felicidade do indivíduo?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Para Sócrates, a essência do ser humano é sua
consciência, sua alma ou a razão que lhe possibilita guiar a vida de maneira
racional, ponderando sobre a melhor maneira de agir e de ser.
4.1. Para Sócrates, o que é ser ético?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Dê três exemplos de
procedimento que você julga serem éticos, ou seja, que são guiados pela razão e
visam ao bem, à verdade ou à justiça.
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Qual o nome da
escola filosófica fundada por Platão?
A) Academia
B) Liceu;
C) Placomia;
D) Bibliomia..
Quem deve ser o governante, segundo Platão?
A) O rei
B) O sábio
C) O eleito democraticamente
D) O mais forte do poder militar
As ideias platônicas
são de natureza:
A) Material e
Sensível
B) Imaterial e
Inteligível
C) Mistas e Sutis
D) Molecular e Atômica
A opinião (Doxa), no
pensamento de Platão representa um saber sem fundamentação metódica. É um saber
que possui sua origem:
A) Nos mitos
religiosos, lendas e poemas;
B) Nas imprevisões e
nas sensações das coisas sensíveis;
C) No discurso dos
sofistas na época da democracia ateniense;
D) Num saber
eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.
Platão achava que as coisas que percebemos são somente
imagens, as sombras projetadas em nossa pequena caverna, oriundas de realidades
superiores que existem, perenes, imutáveis, perfeitas, no mundo das ideias
acima de tudo, a ideia do bem.
Isso corresponde à
Teoria das Ideias?
A) Sim, é parte do resumo dos conceitos de Platão.
B) Não, este resumo trata de uma conversação entre Sartre
e Heidegger.
C) outra resposta
1º ANO MÉDIO - SOCIOLOGIA ( PROFESSOR AZIEL)
(UEL/2008) “A ação social (incluindo tolerância ou
omissão) orienta-se pela ação de outros, que podem ser passadas, presentes ou
esperadas como futuras (vingança por ataques anteriores, réplica a ataques
presentes, medidas de defesa diante de ataques futuros). Os ´outros` podem ser
individualizados e conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos indeterminados e
completamente desconhecidos” (Max Weber. Ação social e relação social. In M.M.
Foracchi e J.S Martins. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro, LTC, 1977,
p.139). Max Weber, um dos clássicos da sociologia, autor
dessa definição de ação social, que para ele constitui o objeto de estudo da
sociologia, apontou a existência de quatro tipos de ação social. Quais são
elas?
A) Ação tradicional, ação afetiva, ação política com
relação a valores e ação racional com relação a fins.
B) Ação tradicional, ação afetiva, ação racional e
ação carismática.
C) Ação tradicional, ação afetiva, ação política com
relação a valores, ação política com relação a fins.
D) Ação tradicional, ação afetiva, ação racional com
relação a fins, ação racional com relação a valores.
E) Ação tradicional, ação emotiva, ação racional com
relação a fins e ação política não esperada.
(Unicentro) Max Weber, um dos fundadores da
Sociologia, tinha amplo conhecimento em muitas áreas afins a essa ciência, tais
como economia, direito e filosofia. Assim, ao analisar o desenvolvimento do
capitalismo moderno, buscou entender a natureza e as causas da mudança social.
Em sua obra, existem dois conceitos fundamentais, ou seja,
A) cultura e tipo Ideal.
B) classe e proletariado.
C) anomia e solidariedade.
D) fato social e burocracia.
E) ação social e racionalidade.
Justifique sua resposta:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Max Weber
alinhava-se à visão de Marx em relação ao tratamento do desenvolvimento do
capitalismo no mundo moderno e às investigações sobre os sistemas anteriores de
produção e as lógicas de relações sociais que se estabeleciam em volta deles.
Entretanto, Weber discordava de Marx em alguns pontos cruciais. Quais são eles?
A) Enquanto Marx
acreditava que a religião era o ópio do povo, Weber era um religioso convicto.
B) Enquanto Weber
elaborou seus trabalhos sob a perspectiva do materialismo histórico, Marx foi
lembrado por sua sociologia compreensiva.
C) Enquanto Marx construiu sua teoria sob a perspectiva do materialismo
histórico, Weber foi lembrado por sua sociologia compreensiva.
D) Marx e Weber não
discordaram em nenhum ponto de suas teorias.
Justifique sua
resposta:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Como Max Weber
conceituou a ideia de “ação social”?
A) Uma ação social
é toda ação tomada de forma coordenada e com outros sujeitos.
B) Uma ação social
é toda ação voltada para a remediação de problemas sociais.
C) Uma ação social
é toda ação que se configura em meio coletivo e sempre com um sentido político.
D) Uma ação social
é qualquer ação realizada por um sujeito em um meio social que possua um
sentido determinado por seu autor.
Justifique sua
resposta:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
(Unioeste 2016) Max
Weber (1864-1920) afirma que “devemos conceber o Estado contemporâneo como uma
comunidade humana que, dentro dos limites de determinado território […],
reivindica o monopólio do uso legítimo da violência física” (Weber, Ciência e
Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2006, p. 56).
Assinale a
alternativa CORRETA, a respeito do significado da afirmação de Weber.
A) Para Weber, no
caso do Estado contemporâneo, apenas seus agentes podem utilizar a violência de
modo legítimo dentro dos limites do seu território.
B) O Estado foi
sempre o único agente que pode utilizar legalmente a violência com o consentimento
dos cidadãos – a violência dos pais contra os filhos, por exemplo, sempre foi
ilegal.
C) Atualmente, o
Estado é o único agente que utiliza a violência (ameaças, armas de fogo, coação
física) como meio de atingir seus fins – assim a segurança de todos os cidadãos
está garantida.
D) Outros grupos
também podem utilizar a violência como recurso – por exemplo, as empresas
privadas de vigilância – independente da autorização legal do Estado.
E) Todos os
cidadãos reconhecem como legítima qualquer violência praticada pelos agentes do
Estado contemporâneo – por exemplo, quando a polícia usa balas de borracha
contra grevistas.
A questão das classes
sociais ocupa um papel fundamental na teoria de Karl Marx. Para ele, existem
condicionantes e determinantes na complexa relação entre indivíduo e sociedade
e entre consciência e existência social.
Considerando as
reflexões de Karl Marx sobre esse tema, marque a alternativa incorreta.
A) A luta de classes
desenvolve-se no modo de organizar o processo de trabalho e no modo de se
apropriar do resultado do trabalho humano.
B) A luta de classes
está presente em todas as ações dos trabalhadores quando lutam para diminuir a
exploração e a dominação.
C) Em meio aos
antagonismos e lutas sociais, o indivíduo pode repensar a realidade, reagir e
até mesmo transformá-la, unindo-se a outros em movimentos sociais e políticos.
D) As classes sociais sustentam-se em
equilíbrios dinâmicos e solidários, sendo a produção da solidariedade social o
resultado necessário à vida em sociedade.
As sociedades modernas são complexas e
multifacetadas. Mas é com o capitalismo que as divisões sociais se tornam mais
desiguais e excludentes. Marx já observara que só o conflito entre as classes
pode mover a história. Assim sendo, para o referido autor, em qual das opções
se evidencia uma característica de classe social?
A) O status social e
cultural dos indivíduos.
B) A função social
exercida pelos indivíduos na sociedade.
C) A ação política
dos indivíduos nas sociedades hierarquizadas.
D) A identidade
social, cultural e coletiva.
E) A posição que os
indivíduos ocupam nas relações de produção.
É a condição material
dos indivíduos que determinaria os demais aspectos de sua vida. A importância dada
por Marx a esse quesito de nossas vidas é justificada, segundo sua teoria, em
razão do impacto que a situação econômica de um sujeito tem em sua trajetória
de formação.
Essa linha de
pensamento é chamada de:
A) Evolucionismo
material.
B) Capitalismo selvagem.
C) Contratualismo.
D) Materialismo
histórico.
Para Marx, o capital era o principal
ponto a ser investigado para que fosse possível entender as mudanças sociais
que surgem em um dado momento. Entende-se por capital:
A) a mais-valia absoluta.
B) qualquer bem que possa ser
investido para gerar mais lucro.
C) o sistema econômico que surgia
naquele momento.
D) o sistema de exploração do homem
pelo homem.
______________________________________________________________________
QUESTÃO 10
Karl
Heinrich Marx foi o fundador da doutrina:
A)
capitalista;
B)
socialista;
C)
comunista;
D)
católica;
E)
protestante.
2º ANO MÉDIO - FILOSOFIA ( PROFESSOR AZIEL)
Ao se discutir a origem da Filosofia, é comum a
admissão de que fatores como a invenção da política, o impacto cultural das
viagens marítimas, a transformação do conhecimento prático em teórico, e a
valorização da razão como um atributo universal permitiram que o conhecimento
filosófico se desenvolvesse primeiramente na Grécia.
Considerando esses fatores, é correto afirmar que:
A) A Filosofia se desenvolveu de forma independente
dos mitos, negando-os por sua irracionalidade e rejeitando as explicações que
eles forneciam, por exemplo, sobre a origem das estruturas sociais e dos
fenômenos naturais.
B) A importância da política para a filosofia em sua
origem é o deslocamento das leis do âmbito do sagrado para a esfera do humano,
visto na crescente participação dos cidadãos na elaboração das leis e no
exercício do governo, e que reflete a valorização do pensamento discursivo e da
racionalidade como base das decisões políticas.
C) A influência cultural das viagens marítimas é
vista na suposição dos gregos de que sua civilização era superior às culturas
encontradas nos lugares visitados, por elas não possuírem um conhecimento
teórico sobre a natureza e a sociedade.
D) A transformação da sabedoria prática em
conhecimento teórico ou ciência procurou justificar racionalmente a aplicação
do saber às situações da vida cotidiana, tendo em vista a importância dada ao
conhecimento produzido a partir das experiências práticas.
E) A universalidade da razão baseia-se na suposição
de que o conhecimento é uma capacidade natural do ser humano, e de que a
racionalidade se expressa na abstração do pensamento matemático, comum a todos
os homens que possuem essa capacidade.
A
Epistemologia, enquanto ramo da Filosofia que reflete sobre as características,
elementos e possibilidades do conhecimento, tem sua história marcada pelo
confronto de posições rivais acerca da origem do conhecimento e dos critérios
para considerá-lo verdadeiro.
A esse respeito, assinale a alternativa que não corresponde a aspectos
dessa disputa.
A) O Racionalismo de René Descartes afirma que conhecemos através de
faculdades intelectuais inatas, e critica o conhecimento baseado na experiência
sensível, alegando a falta de confiabilidade dos sentidos e apontando a
frequência com que eles provocam erros e ilusões que inviabilizam o
conhecimento verdadeiro.
B) O Empirismo afirma que a mente dos indivíduos é uma estrutura vazia
que só conhece pelas impressões adquiridas no contato dos sentidos com o mundo exterior,
como defende John Locke, para quem nossas ideias devem seu conteúdo ao contato
com as coisas que as produzem, sendo impossível que a própria mente as elabore.
C) O Criticismo de Immanuel Kant procura superar o reducionismo
racionalista e empirista valorizando o papel da experiência (sensibilidade) e
da razão (entendimento) no processo cognitivo, demonstrando que não há uma
fonte ou determinação única desse processo, mas uma articulação dessas duas
faculdades que são responsáveis por nossa capacidade de tornar os objetos
inteligíveis quando são afetadas por eles.
D) Mesmo a proposta de Kant ainda é tributária de uma noção de
conhecimento a priori, pois supõe a existência de entidades teóricas (os
conceitos) que são responsáveis pela unificação e ordenação das representações
formadas pela articulação da experiência com a razão.
E) Uma boa proposta para compreender o conhecimento deve sustentar que o
mesmo é composto na maior parte por categorias inatas, acrescido de conceitos
adquiridos através da experiência sensível e da educação formal na qual o
indivíduo adquire a habilidade de explicar os objetos.
A filosofia da ciência é um campo bastante
prolífico, dada à importância que o conhecimento científico tem desempenhado
especialmente em sociedades atingidas pelas revoluções tecnológicas.
Na filosofia da ciência do século XX, é INCORRETA a
seguinte afirmação sobre a caracterização da atividade científica:
A) A filosofia da ciência de Karl Popper afirma que
a ciência se constitui e evolui através do movimento de conjecturas e
refutações, de teorias propostas para compreender determinado problema e das
tentativas, bem sucedidas ou não, de falseá-las.
B) Imre Lakatos procurou preservar o racionalismo da
teoria de Popper contra o suposto irracionalismo da proposta de Kuhn,
incorporando a complexidade do conceito de paradigma à explicação lakatosiana
do desenvolvimento da ciência, já que o falseacionismo popperiano conceberia a
ciência como um conjunto de teorias, quando é mais adequado descrevê-la como um
conjunto de Programas de Pesquisa que englobam séries de teorias em um todo
coerente e articulado.
C) O anarquismo epistemológico foi uma proposta
teórica de Paul Feyerabend, cuja obra Contra o Método afirma que o progresso
científico não se dá pelo respeito a um método único, mas pela violação de
regras metodológicas que eventualmente representam antes um entrave do que um
caminho para a descoberta de novas soluções para os problemas.
D) A obra A Estrutura das Revoluções Científicas, de
Thomas Kuhn, propôs um olhar diferente sobre o desenvolvimento da ciência, pois
o conceito de paradigma defende a cumulatividade das teorias e o movimento
linear e progressivo em direção à verdade.
E) As teorias de Popper, Kuhn e Feyerabend têm em comum
o recurso à história da ciência para legitimar suas teses a respeito das
mudanças conceituais que ocorreram ao longo de séculos, e tanto Kuhn quanto
Feyerabend consideraram que a história da ciência é um antídoto eficaz contra a
ideia de que o conhecimento progride linearmente e de modo cumulativo.
Quando
o conhecimento científico é invocado para convencer as pessoas de determinadas
afirmações, servindo como argumento de autoridade pode afirmar que a concepção
de ciência que orienta esses argumentos é a seguinte:
A) A ciência é um conjunto ordenado de
teorias e métodos formulados por especialistas detentores de um saber esotérico
que lhes confere autoridade para legitimar o depoimento de um artista de
televisão, por exemplo, sobre a eficácia de medicamentos anunciados em
comerciais.
B) A ciência é um saber acessível a
todas as pessoas que possuam uma formação geral mínima, que podem adquirir esse
conhecimento através das colaborações que ela presta em veículos de comunicação
como os programas de televisão e as revistas semanais.
C) O conhecimento científico é
caracterizado pela cumulatividade de suas teorias, sendo as mais recentes
sempre mais verdadeiras do que as anteriores.
E) Para um argumento de autoridade, a
ciência significa uma fonte de verdades que substitui a religião na tarefa de
fornecer respostas sobre a origem e o funcionamento da natureza,
transformando-se em uma nova religião.
E) A contribuição da ciência é
caracterizada pela eficácia de seus métodos na criação de novas tecnologias que
representem benefícios comerciais para os detentores das patentes.
Por que, na história de Filosofia, costuma-se
contrapor o empirismo e ao racionalismo?
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Explique o dualismo do sistema cartesiano e o
problema corpo-mente.
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Explique a relação entre verdades de fato, o
principio da razão suficiente e a teoria do melhor dos mundos possíveis do
sistema de Leibniz.
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O
que são sensação e reflexão, segundo a corrente racionalista.
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O
que são ideias simples e ideias complexas, na Teoria do Conhecimento de John
Locke.
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O que é uma
substância incriada? Dê exemplo.
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2º ANO MÉDIO - SOCIOLOGIA( PROFESSOR AZIEL)
(ENEM – 2012) Nasce daqui uma questão: se vale mais
ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas
seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser
temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode
dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e
ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o
sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está
longe; mas quando ele chega, revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de
Janeiro: Bertrand, 1991.
A partir da análise histórica do comportamento
humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um
ser:
A) munido de virtude, com disposição nata a praticar
o bem a si aos outros.
B) possuidor de fortuna, valendo-se de
riquezas para alcançar êxito na política.
C) guiado por interesses, de modo que
suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
D) naturalmente racional, vivendo em um
estado pré - social e portando seus direitos.
E) sociável por natureza, mantendo
relações pacificas com seus pares..
(ENEM-2012) Não ignoro a opinião
antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e
pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes
transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à
conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso
livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos
atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL,
N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício
do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o
seu pensamento político e o humanismo renascentista ao:
A) valorizar a interferência divina nos
acontecimentos definidores do seu tempo.
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos
políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como
fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado
como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade
entre fé e razão.
(UEL-2005) “A escolha dos ministros por
parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons
ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira
impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos
homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre
considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter
fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau
juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores”.
(MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin
Claret, 2004. p. 136.)
Com base no texto e nos conhecimentos
sobre Maquiavel, é correto afirmar:
A) As atitudes do príncipe são livres da
influência dos ministros que ele escolhe para governar.
B) Basta que o príncipe seja bom e
virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido pelo povo.
C) O povo distingue e julga,
separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
D) A escolha dos ministros é irrelevante
para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha um projeto político
perfeito.
E) Um príncipe e seu governo são
avaliados também pela escolha dos ministros.
(ENEM 2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou
temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque
é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de
faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que
são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto
lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e
os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega,
revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas
relações sociais e políticas. Maquiavel define o homem como um ser:
A) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e
aos outros.
B) possuidor de fortuna,
valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
C) guiado por interesses,
de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
D) naturalmente racional,
vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.
E) sociável por natureza,
mantendo relações pacíficas com seus pares.
(Uema/2015) Para Thomas Hobbes, os seres
humanos são livres em seu estado natural, competindo e lutando entre si, por terem
relativamente à mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de
gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanente. Para esse filósofo,
a criação de uma sociedade submetida à Lei, na qual os seres humanos vivam em
paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos renunciem à sua
liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é delegada a um só
dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano. Fonte: MALMESBURY,
Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e
civil. Trad. João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo:
Editora NOVA Cultural, 1997.
A teoria política de Thomas Hobbes teve
papel fundamental na construção dos sistemas políticos contemporâneos que consolidou
a (o):
A) Monarquia Paritária.
B) Despotismo Soberano.
C) Monarquia Republicana.
D) Monarquia Absolutista.
E) Despotismo Esclarecido.
(Ufsj 2012) “Algumas criaturas vivas, como as abelhas e
as formigas, que vivem socialmente umas com as outras [...] tendem para o
benefício comum”.
Para Thomas Hobbes, essa tendência não
ocorre entre os homens porque:
A) esses insetos, dentro da sua
irracionalidade natural, dão lições de conduta aos seres humanos; seja na
tarefa diária, seja na politização paradoxal do modelo comunista difundido por
Joseph Stalin e Karl Marx.
B) as abelhas e as formigas têm a
peculiaridade de construir suas sociedades dentro de uma unidade dinâmica e
circular, que poderia ser bem definida como um contrato social se elas fossem
humanas. Os seres humanos não atingiram tal estágio ainda.
C) estes estão constantemente envolvidos
numa competição pela honra e pela dignidade e se julgam uns mais sábios que
outros para exercer o poder público, reformam e inovam o que muitas vezes leva
o país à desordem e à guerra civil.
D) o motivo maior que guia a vida de
tais criaturas é a engrenagem da soberania da vontade de criar, da vontade de
poder, retomada por Nietzsche e pelo existencialismo.
(UFNR) O pensamento político e econômico
europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de
crítica ao Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade
Moderna.
Qual das ideias abaixo caracteriza essa
nova corrente de pensamento?
A) É necessária a regulamentação
minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade
nacional e o acúmulo metalista.
B) O Estado, com função de polícia e
justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta
porque emana de Deus.
C) A fim de proteger a economia
nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e
restringindo as importações.
E) O poder do soberano era ilimitado,
porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a
anarquia e a violência do estado natural.
E) O Estado, simples guardião da lei,
deve interferir pouco, apenas para garantir as liberdades públicas e as
propriedades dos cidadãos.
(Fuvest) “É praticamente
impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao
mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados.” (Jean Bodin,
teórico do absolutismo, em 1578). Essa afirmação revela que
a razão principal de as monarquias europeias recorrerem ao recrutamento de
mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de:
A) conseguir mais soldados
provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei.
B) completar as fileiras
dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes.
C) desarmar a nobreza e
impedir que esta liderasse as demais classes contra o rei.
D) manter desarmados
camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas.
E) desarmar a burguesia e
controlar a luta de classes entre esta e a nobreza.
Quando se estuda o
absolutismo monárquico, é frequente vermos a frase “O Estado sou Eu’, proferida
pelo Rei Sol, Luís XIV”.
É correto dizer que essa
frase:
A) torna patente o uso do
simbolismo solar, característico da maçonaria francesa.
B) explicita o conteúdo do
absolutismo, no qual o rei é a fonte da soberania e do poder.
C) explica o Estado
francês da época erroneamente, já que o rei não governava de fato.
D) foi proferida após Luís
XIV ter vencido a Revolução Puritana e o exército de Cromwell.
E) foi proferida após Luís
XIV ter vencido a Guerra das Duas Rosas.
Justifique sua resposta:
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(ENEM – 2012) “O trono real não é o
trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. [...] Três razões fazem ver que
este governo [o da monarquia hereditária] é o melhor. A primeira é que é o mais
natural e se perpetua por si próprio [...] A segunda razão [...] é que esse
governo é o que interessa mais na conservação do Estado e dos poderes que o
constituem: o príncipe, que trabalha para seu estado, trabalha para seus
filhos, e o amor que tem pelo seu reino, confundindo com o que tem por sua
família, torna-se-lhe natural [...]. A terceira razão tira-se da dignidade das
casas reais [...]. A inveja, que se tem naturalmente daqueles que estão acima
de nós, torna-se aqui em amor e respeito; os próprios grandes obedecem sem
repugnância a uma família que sempre viram como superior e à qual se não
conhece outra que a possa igualar.”
As ideias presentes no texto acima
podem ser associadas à qual teórico?
A) Jacques Bossuet,
teórico do absolutismo francês que divergia da Teoria do Contrato Social.
B) Nicolau Maquiavel, italiano que defendia valores como
virtude e fortuna para a manutenção do poder do príncipe.
C) Thomas Hobbes, inglês que defendia
que a sociedade civil deveria se organizar politicamente para sair do estado de
natureza, associada à guerra.
D) Hugo Grotius, que preconizava a
existência de um Estado forte para controlar a sociedade civil.
3º ANO MÉDIO - FILOSOFIA ( PROFESSOR AZIEL)
Texto I - A ação democrática consiste em todos
tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida
de toda coletividade. GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos da
Filosofia. Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
Texto II - É necessário que haja liberdade de
expressão, fiscalização sobre órgãos governamentais e acesso por parte da
população às informações trazidas a público pela imprensa. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no
Texto I, os meios de comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel
relevante na sociedade por:
A) orientarem os cidadãos na compra dos bens
necessários à sua sobrevivência e bem-estar.
B) fornecerem informações que fomentam o debate
político na esfera pública.
C) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos
fatos.
D) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante
para conscientização política.
E) N.D.A.
Na década de 1990, os movimentos sociais
camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na
sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente
um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades,
dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O
diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção
democrática. SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo:
participação e possibilidades das práticas democráticas. Disponível em:
http://www.ces.uc.pt. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).
Segundo o texto, os movimentos sociais
contribuem para o processo de construção democrática, por quê?
A) determinam o papel do Estado nas
transformações socioeconômicas.
B) aumentam o clima de tensão social na
sociedade civil.
C) pressionam o Estado para o
atendimento das demandas da sociedade.
D) privilegiam determinadas parcelas da
sociedade em detrimento das demais.
E) propiciam a adoção de valores éticos
pelos órgãos do Estado.
(Ufsj 2012) Sobre a interferência de
Jean-Paul Sartre na filosofia do século XX, é CORRETO afirmar que ele:
A) reconhece a importância de Diderot, Voltaire
e Kant e
repercute a interferência positiva
destes na noção
de que cada
homem é u m exemplo particular no universo.
B) faz a
inversão da noção
essencialista ao apregoar
que o Homem primeiramente existe,
se descobre, surge no
mundo e só após
isso se define.
Assim, não há natureza humana, pois não há Deus para concebê-la.
C) inaugura uma nova ordem político-social,
segundo a qual o Homem nada mais
é do que
um projeto que
se lança numa natureza essencialmente humana.
d)
diz que ser
ateu é mais
coerente apesar de
reconhecer no Homem um a virtu que
o filia, definitivamente, a
uma consciência a priori infinita..
(Uem 2012)
“O pensamento moderno,
não por objeção frontal, mas pelo
desenvolvimento do próprio
saber, leva a uma
revisão das categorias
clássicas, a uma
reforma da ontologia clássica
do sujeito e
do objeto. O
núcleo desse desenvolvimento – que deve
levar, por sua
vez, a uma
nova filosofia – consiste
na descoberta de
que a situação,
seja do ‛objeto’, seja do
‛sujeito’, não é
mais passível de
exclusão da trama do
conhecimento. Dito de
outra forma: o
objeto ‛verdadeiro’, aquele de
que a ciência
trata, não é mais
aquele objeto absoluto
de que falavam
os clássicos, mas se
torna, intrinsecamente, relativo.
Em suma, não
há mais um objeto
puro, em si,
um objeto tal
como o próprio
Deus (isto é, um
observador absoluto) o
veria. Também não
há mais esse
sujeito absoluto, aquele
que começava por
afastar toda manifestação sensível,
isto é, que
começava por afastar,
correlativamente, seu próprio corpo para
colocar-se como puro espírito.”
(MOUTINHO, L. D. Merleau-Ponty: entre o corpo e a alma. In: Antologia de
textos filosóficos. Curitiba: SEEDPR, 2009, p. 494.).
Sobre a nova filosofia
de que
fala o texto, assinale (V) ou (F) as alternativa abaixo.
A) ( ) A fenomenologia critica
as distinções clássicas, tais como alma e corpo, sujeito e
objeto, matéria e
espírito, coisa e representação.
B) ( ) O
ponto de
vista de Deus
não é mais
possível, nem necessário, para a
renovação da filosofia.
C)( )
O positivismo é
esta filosofia nova,
pois revoga a
ontologia clássica.
D)( ) Merleau-Ponty privilegia
o corpo, pois,
através dele, o homem constitui-se de uma consciência fática ou concreta.
E) ( ) A situação do
objeto e do sujeito
é relativa, pois a
fenomenologia é o retorno à isegoria dos gregos e ao “meio termo” de Aristóteles.
(Ifsp 2011) Ao defender
as principais teses
do Existencialismo,
Jean-Paul Sartre afirma
que o ser
humano está condenado a ser livre,
a fazer escolhas
e, portanto, a construir
seu próprio destino.
O pressuposto básico que sustenta essa argumentação de Sartre é o
seguinte:
A) A suposição de
que o homem
possui uma natureza
humana, o que significa
que cada homem é
um exemplo particular
de um conceito universal.
B)
A compreensão de
que a vida
humana é finita
e de que o
homem é, sobretudo, um ente que está no
mundo para a morte.
C) A ideia de que a existência precede a
essência e, por isso, o ser humano não está predeterminado a nada.
D)
A convicção de
que o homem
está desamparado e
é impotente para mudar o seu destino individual.
É)
A ideia de
que toda pessoa
tem uma potencial
a realizar, desde quando
nasce, mas é
livre para transformar
ou não essa possibilidade em realidade.
(Ufsj 2011)
Para Sartre, “o
Homem é livre,
o Homem é liberdade”.
Com relação a tal princípio,
é CORRET O afirmar que o homem é:
A)
“a expressão de
que tudo é
permitido por meio
da liberdade e que provém da existência de Deus”.
B)
“um animal político no sentido
aristotélico e por
isso necessita viver a liberdade
política em comunidade”.
C)
“um ser que depende da liberdade
divina e necessita
que o futuro esteja inscrito no
céu”.
D)
“condenado a ser livre,
uma vez que
foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz”.
(Unioeste/2009) Jean-Paul Sartre é um
dos filósofos mais representativos do Existencialismo, com sua defesa
incondicional da liberdade e do sentido ético da existência do ser humano.
Assinale a alternativa que não
corresponde à concepção de liberdade deste filósofo.
A) Sartre afirma que há uma esfera
objetiva de valores absolutos que determinam a liberdade.
B) A existência precede a essência é o
princípio fundamental do existencialismo sartreano.
C) O ser humano é absolutamente
responsável pelas suas escolhas por ser “liberdade enquanto tal” (Sartre).
D) A angústia é o sentimento que surge
no ser humano por ter de fazer escolhas e de ser o único responsável pelas
escolhas que faz.
E) O fundamento de todos os valores
humanos é a liberdade, pois o significado das escolhas, em circunstâncias
concretas, é a “procura da liberdade enquanto tal” (Sartre).
Por que podemos dizer que
a Fenomenologia é uma ciência ou filosofia das essências, da consciência e da
existência humana?
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Segundo Husserl, qual é a diferença
entre filosofia e psicologia?
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Explique a relação entre filosofia e existencialista e a
fenomenologia. Em que aspectos elas se aproximam e se afastam?
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3º ANO MÉDIO - SOCIOLOGIA( PROFESSOR AZIEL)
(FGV-HISTÓRIA) “Se vamos à essência de nossa formação veremos que na
realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros,
mais tarde, ouro e diamantes; e depois algodão, e em seguida café, para o
comércio europeu. Nada mais que isto”. Caio Prado Jr. História Econômica do
Brasil.
Marque (V) para Verdadeira ou (F) para Falsa e indique o extrato acima
expressa:
A) ( ) o caráter agroexportador de
nossa formação econômica;
B) ( ) os diferentes ciclos econômicos
brasileiros em ordem cronológica;
C) ( ) a riqueza natural de nosso país como ponto positivo de sua
formação
D) ( )o caráter economicamente dependente promovido por essa
formação;
E) ( )a igualdade nas relações
econômicas do Brasil com o comércio europeu.
(UFPR – HISTÓRIA) “O nosso estilo de jogar futebol
me parece contratar com o dos europeus por um conjunto de qualidades de
surpresa, de manha, de astúcia, de ligeireza e ao mesmo tempo de brilho e de
espontaneidade individual em que se exprime o mesmo mulatismo (...). Os nossos
passes, os nossos pitus, os nossos despistamentos, os nossos floreios com a
bola, o alguma coisa de dança e capoeiragem que marcam o estilo brasileiro de
jogar futebol, que arredonda e às vezes adoça o jogo inventado pelos ingleses e
por eles e por outros europeus jogados tão angulosamente, tudo isso parece
exprimir de modo interessantíssimo para os psicólogos e os sociólogos o
mulatismo flamboyant e, ao mesmo tempo, malandro que está hoje em tudo que é
afirmação verdadeira do Brasil.” FREYRE, Gilberto. Sociologia. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1945, p. 421-422.
Parte significativa da leitura sociológica que
existe sobre o futebol brasileiro é devedora à analise que o sociólogo Gilberto Freyre faz da
“essência” do homem brasileiro. A partir
do texto acima, é correto afirmar:
A) Para Freyre, o nosso estilo de jogar resulta da
soma da desobediência às regras do futebol com o individualismo típico do
mulato brasileiro.
B) Freyre afirma que o jeito brasileiro de jogar
futebol é herdado da disciplinada cultura europeu; nega, portanto, a herança da
espontaneidade dos movimentos deixada pelos escravos.
C) Como o futebol no Brasil foi introduzido por
imigrantes europeus, que vieram para substituir o trabalho do escravo negro
entre o final do século XIX e início do XX, Freyre conclui que o caráter do homem brasileiro evidencia a
negação da cultura negra e escrava enquanto influência sobre o “nosso estilo de
jogar futebol”.
D) Para o autor, a forma malandra de nosso mulatismo
ao jogar o futebol é uma das manifestações
da essência do caráter do brasileiro.
E) A espontaneidade individual, os excessivos
floreios, próprio de nossa forma malandra de viver e jogar o futebol - todos herdados de nosso passado escravista -
, são vistos por Gilberto Freyre como
indícios do subdesenvolvimento cultural do brasileiro..
(UEL) O trecho abaixo, de autoria de Victor Nunes
Leal, encontra-se no clássico Coronelismo, Enxada e Voto, publicado em 1949.
“E assim nos parece este aspecto importantíssimo do
‘coronelismo’ que é o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes
municipais e os ‘coronéis’, que conduzem magotes de eleitores como quem toca
tropa de burros; de outro, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos
empregos, dos favores e da força policial,
que possui, em suma, o cofre das graças e o poder da desgraça. É claro,
portanto, que os dois aspectos - o
prestigio próprio dos ‘coronéis’ e o prestígio de empréstimo que o poder
público lhes outorga - são mutuamente dependentes e determinados. Sem
licença do ‘coronel’ – firmada na
estrutura agrária do país -, o governo não se sentiria obrigado a um tratamento
de reciprocidade, e sem essa reciprocidade a liderança do ‘coronel’ ficaria
sensivelmente diminuída. LEAL, v.n.,
Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa Omega, 1986, 5° ed., p. 43.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a
situação social e política do país, no período em questão, assinale a alternativa correta a respeito das eleições
e do sistema representativo no Brasil.
A) A troca de favores entre chefes locais e poder
público é algo completamente superado pela democracia que se instaurou no
Brasil nos últimos 20 anos.
B) Independentemente da estrutura social e política,
a prática da troca de favores entre chefes locais e poder público continua
sendo o mecanismo primordial de relacionamento política no Brasil.
C) A troca de favores entre chefes políticos locais
e poder público ocorria graças aos “votos de cabresto”.
D) A troca de favores entre chefes políticos locais
e poder público só acontecia porque os cidadãos lutavam por seus direitos.
E) A troca de favores entre os chefes políticos e o
poder público foi a maneira encontrada por ambos para defender os interesses
públicos e republicanos.
(UEL) Em relação ao processo de
formação social no Brasil, o sociólogo Florestan Fernandes escreveu:
“Lembremo-nos de que da vinda da
Família Real, em 1808, da abertura dos portos e da Independência, à Abolição em
1888, à Proclamação da República e à
“revolução liberal” em 1930, decorrem 122 anos, um processo de longa
duração, que atesta claramente como as coisas se passaram. Esse quadro sugere,
desde logo, a resposta à pergunta: a quem beneficia a mudança social?”
FERNANDES, F. As Mudanças Sociais no Brasil. In: IANNI, Octavio (org).
Florestan Fernandes: Coleção Grandes cientistas sociais. São Paulo: Ática,
1986, p. 155-156.
De acordo com o texto e os
conhecimentos sobre o tema, em relação à indagação feita pelo autor, é correto
afirmar que a mudança social beneficiou:
A) fundamentalmente os trabalhadores,
uma vez que as liberdades políticas e as novas formas de trabalho aumentaram a
renda.
B) os grupos sociais que dispunham de
capacidade econômica e poder político para absorver os efeitos construtivos das
alterações ocorridas na estrutura social.
C) a elite monárquica, pois ao
monopolizar o poder político impediu que outros grupos sociais pudessem surgir e ter acesso aos efeitos
construtivos das alterações na estrutura social.
D) os grupos sociais marginalizados ou
excluídos, pois, em decorrência deste processo, passaram a fazer parte do
processo produtivo.
E) a população negra, uma vez que a
alteração na estrutura da sociedade criou novas oportunidades de inserção
social.
O surgimento da sociologia no Brasil procurou:
A) Compreender os problemas sociais brasileiros em
virtude da industrialização verificada na pós-revolução de 1930.
B) Compreender os problemas sociais a partir da
“herança colonial”.
C) Compreender os problemas sociais a partir da
“república dos coronéis”.
D) Compreender os problemas sociais brasileiros a
partir da implantação de medidas neoliberais pelo presidente Collor.
É considerado o marco inicial da sociologia no
Brasil a obra:
A) Casa Grande e senzala de Gilberto Freyre.
B) Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda.
C) O povo Brasileiro de Darcy Ribeiro.
D) Os Sertões de Euclides da Cunha.
Na obra Raízes do Brasil de Sérgio
Buarque de Holanda, é traçado um perfil do brasileiro que:
A) mostra sua cordialidade e sua
solidariedade frente aos outros indivíduos em sociedade.
B) mostra a religiosidade brasileira,
que faz com que o indivíduo se mostre cordial e solidário.
C) Mostra o desapego do brasileiro com
as questões públicas mostrando sua total isonomia.
D) mostra o caráter dissimulado de sua
cordialidade, mostrando que a ideia do brasileiro cordial não passa de mera
ficção.
Sobre democracia racial sustentada por
Gilberto Freyre, pode-se compreender como sendo:
A) virtude da grande miscigenação
verificada no Brasil, o que existiria aqui não seria propriamente preconceito
de raça e sim, preconceito de classe.
B) virtude da grande miscigenação
verificada no Brasil, o que existiria aqui não seria propriamente preconceito
de classe e sim, preconceito de raça.
C) a democracia racial no Brasil seria
exatamente a ideia de que todos os brasileiros possuem acesso a todos os
serviços públicos independente da cor e classe social.
D) refere-se que no Brasil não
existiria preconceito em relação a estrangeiros principalmente aos japoneses e
aos alemães que mesmo tendo possuído em deus países regimes totalitários
receberam no Brasil a cordialidade a simpatia.
(UNICENTRO)
“Quando se menciona o trabalho escravo no Brasil, a primeira lembrança é a da
escravidão negra. Realmente, foi ela a mais marcante, a mais longa e terrível;
mas o trabalho escravo se inicia no Brasil com a escravidão indígena” (Tomazi,
Nelson Dácio (coordenador). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000,
p.62).
Considerando
a realidade estabelecida pela implantação do trabalho escravo dos negros
africanos trazidos ao Brasil, assinale a alternativa incorreta.
A)
As condições de vida dos escravos africanos eram terríveis, razão pela qual a
média de vida útil deles não ultrapassava os quinze anos.
B)
Os negros africanos reagiram à escravidão das mais diversas formas: através das
fugas, dos quilombos, da luta armada, da preservação dos cultos religiosos, da
dança, da música.
C)
O negro é parte integrante da história brasileira, apesar dos muitos
preconceitos que ainda persistem contra eles.
D)
O Brasil figura entre os primeiros países latino-americanos a declarar por meio
de muitas leis, até a promulgação da lei áurea, a libertação de seus escravos.
E)
O fim do tráfico de escravos, no Brasil, ocorreu em meados do século XIX,
quando começaram algumas experiências com a mão de obra assalariada de
estrangeiros.
Justifique
sua resposta:
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É correto dizer que Gilberto Freyre procurou pensar a formação da sociedade patriarcal brasileira, a partir da
publicação de Casa Grande & Senzala, influenciado:
A) pelas teorias raciais do nazismo.
B) pela antropologia de Franz Boas.
C) pelo marxismo britânico dos anos
1920.
D) pela teoria crítica da Escola de
Frankfurt.
E) pelo pensamento autoritário do
fascismo italiano.
Justifique sua resposta:
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